O caso segue sob investigação. Após uma análise detalhada dos restos mortais descobertos no Posto 4, localizado na Praia da Barra da Tijuca, na Zona Oeste do Rio de Janeiro, onde Édson Davi da Silva Almeida, de seis anos, desapareceu há um mês, peritos do Instituto Médico-legal (IML) determinaram que a ossada não pertence a um ser humano.
Na realidade, a perícia apenas conseguiu confirmar que não se tratava de restos humanos. O material foi encontrado na noite da última sexta-feira na praia. O enigma em torno do desaparecimento da criança persiste.
Conforme relatado pela mãe, Marize Araújo, o menino tinha receio de se aventurar no mar sem a companhia de alguém. No dia 4 de janeiro, o garoto esteve presente acompanhando o pai, Édson de Almeida, que desempenha a função de barraqueiro no Posto 4, na Praia da Barra da Tijuca.
Apesar das condições climáticas nubladas, havia dois grupos de clientes, totalizando aproximadamente 50 pessoas. Enquanto o pai e um funcionário estavam ocupados com o atendimento, Édson Davi brincava nas proximidades da barraca, sendo registrado pela última vez pelas câmeras de segurança às 16h47.
Na perspectiva da família, a hipótese é de que o menino tenha sido sequestrado enquanto o pai se ocupava encerrando as transações com os clientes.
Entretanto, a Delegacia da Descoberta de Paradeiros (DDPA) praticamente exclui essa possibilidade, considerando que os investigadores analisaram 13 câmeras de segurança ao longo de um trecho de dois quilômetros da orla. A polícia verificou que nenhuma imagem retrata a criança deixando a faixa de areia. O caso segue sob investigação.