O Crocus City Hall, localizado nos arredores de Moscou, foi cenário de um terrível tiroteio nesta sexta-feira, conforme relatado pelos serviços de emergência russos.
Segundo informações de agências de notícias locais, pelo menos três indivíduos vestidos com trajes camuflados abriram fogo, resultando em pelo menos 14 mortes e vários feridos.
A situação está em constante atualização, mas até o momento, foram registradas duas explosões e um incêndio no edifício onde ocorreu o tiroteio.
As autoridades policiais já estão no local, assim como mais de 70 ambulâncias foram mobilizadas para prestar socorro.
Vídeos compartilhados nas redes sociais mostram o edifício envolto em chamas, enquanto outros revelam pessoas feridas no chão, cercadas por poças de sangue.
Em um vídeo chocante, homens armados são vistos disparando repetidamente contra civis, incluindo crianças, na entrada do prédio.
Relatos da agência Interfax sugerem que entre dois e cinco agressores estão envolvidos neste incidente.
Por outro lado, a agência RIA informa que cerca de cem pessoas já foram evacuadas do edifício.
Acredita-se que ainda haja pessoas dentro do local, com algumas delas buscando refúgio no telhado após os disparos.
Sergei Sobyanin, prefeito de Moscou, confirmou as mortes no tiroteio e incêndio, expressando suas condolências às famílias das vítimas.
Enquanto isso, um porta-voz do patriarca de Moscou, Cirilo, afirmou que ele está rezando pelas almas dos falecidos.
O Aeroporto de Vnukovo, próximo a Moscou, anunciou medidas de segurança reforçadas em resposta ao ocorrido.
A Casa Branca também se manifestou, descrevendo as imagens do incidente como “horríveis” e expressando solidariedade às vítimas.
Washington emitiu um alerta para os americanos em Moscou permanecerem onde estão após o tiroteio, esclarecendo que não há indicações de envolvimento da Ucrânia neste episódio.
Vale ressaltar que a embaixada dos EUA na Rússia havia emitido um aviso no início do mês sobre possíveis planos de ataques por “extremistas” na capital russa.
Pouco tempo após o Serviço Federal de Segurança da Rússia ter revelado a prevenção de um ataque planejado pelo autoproclamado Estado Islâmico a uma sinagoga em Moscou.