Na manhã desta segunda-feira (6), um acidente fatal aconteceu no Terminal da Petrobras, em Cabiúnas, Macaé (RJ), resultando na morte da engenheira Rafaela Martins de Araújo, de 27 anos. De acordo com as primeiras informações, Rafaela foi atingida por um rolo compressor que teria sofrido uma falha nos freios enquanto operava na área destinada ao armazenamento de resíduos no terminal.
A vítima foi rapidamente socorrida e encaminhada para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro Lagomar, mas, devido à gravidade dos ferimentos, não resistiu e faleceu. Rafaela, que era funcionária de uma empresa terceirizada prestadora de serviços para a Petrobras, estava no local desempenhando suas atividades profissionais.
O acidente comoveu tanto os colegas de trabalho quanto a comunidade local, levando a uma investigação imediata pelos agentes da Polícia Civil de Macaé. Conforme informado pela Polícia Civil, uma perícia já foi realizada no local, e testemunhas serão ouvidas para esclarecer os detalhes do incidente. A investigação prossegue para apurar as causas do acidente e verificar se houve falhas nos procedimentos de segurança. O Sindicato dos Petroleiros do Norte Fluminense (Sindipetro-NF) também se pronunciou sobre o ocorrido. Débora Simões, diretora do sindicato, informou que a entidade está coletando mais informações junto à gerência do Terminal de Cabiúnas e aos trabalhadores da base.
Em nota, Débora expressou profundo pesar e solidariedade aos familiares e amigos de Rafaela, ressaltando que ninguém espera perder a vida ao sair para trabalhar. A entidade reforçou a necessidade de manter rigorosas medidas de segurança nos ambientes de trabalho, especialmente em setores industriais de alto risco. Incidentes como esse levantam importantes questionamentos sobre as práticas de segurança e a manutenção dos equipamentos utilizados em obras de grande porte.
A morte de Rafaela traz novamente à tona a urgência de debater a segurança ocupacional em ambientes industriais, além da necessidade de uma fiscalização mais rigorosa sobre as condições de trabalho de empresas terceirizadas que prestam serviços a grandes corporações como a Petrobras. O caso de Rafaela Martins de Araújo será acompanhado atentamente pelas autoridades e pelo sindicato, que exigem uma investigação clara e ações preventivas para evitar que tragédias como essa se repitam. A comunidade e os trabalhadores da região prestam homenagens à engenheira, lamentando a perda precoce e trágica de uma jovem profissional.