A falta de consenso científico ainda persiste em relação a essa questão.
Aqueles que trabalham em hospitais frequentemente ouvem relatos de pacientes que apresentam melhorias pouco antes de falecerem.
Esse mesmo padrão é observado em asilos, onde muitos descrevem casos de idosos que experimentam melhorias breves antes de seu falecimento.
Atualmente, esse fenômeno é considerado inexplicável pela ciência, e diferentes termos são usados para descrevê-lo, como ‘melhora da morte’, ‘iluminação antes da morte’, ‘a vitória da saúde’, entre outros.
Uma das hipóteses para explicar essa situação é que o corpo pode liberar uma descarga de hormônios de estresse quando percebe a proximidade da morte, como uma espécie de “fuga”.
Nessa perspectiva, a resposta de “melhora da morte” poderia ser vista como um instinto de preservação.
No entanto, é importante notar que nenhuma dessas hipóteses foi comprovada cientificamente até o momento.
“Isso pode ser na hora em que o corpo sente que está próximo de morrer. Ele então teria essa liberação, mas ela é transitória. E quando esses compostos se esgotam, o paciente piora e vem a falecer.”,
Frederico Fernandes, médico do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), explica que essa situação pode estar relacionada à liberação de hormônios de estresse pelo corpo próximo à morte,.
Como uma forma de “fuga”, mas ressalta que essa explicação ainda não foi comprovada cientificamente.
Por outro lado, Stafford Betty, que frequentemente leciona na Universidade da Califórnia, acredita que essa questão pode ser interpretada por alguns como relacionada à alma.
Stafford Betty explica que esses momentos de lucidez antes da morte podem ser interpretados como a consciência do ser,.
Também chamada de alma, conseguindo se desvincular do cérebro e funcionar de forma independente.
No entanto, até o momento, não há uma certeza científica sobre o motivo pelo qual isso ocorre.