Mãe de Priscila Belfort faz forte desabafo sobre sumiço 20 anos depois: ‘Vivo o luto diário’

A incansável busca de uma mãe por respostas após 20 anos do desaparecimento da filha.

Para além da dor e do mistério, a luta de uma mãe se desdobra em uma busca que não conhece limites. Neste domingo, o programa “Geral do Povo”, conduzido por Geraldo Luís, apresenta uma reportagem especial que promete emocionar o público ao reviver o caso do desaparecimento de Priscila Belfort, irmã do lutador Vitor Belfort, que em janeiro de 2024 completa 20 anos sem solução. A transmissão ao vivo, marcada para as 18h na RedeTV!, leva o telespectador a uma profunda jornada pela história de uma família que, apesar do tempo e da dor, não desistiu de procurar respostas.

Priscila desapareceu em 9 de janeiro de 2004, e, desde então, sua mãe, Dona Jovita Belfort, enfrenta a angústia diária de não saber o paradeiro da filha. Geraldo Luís retorna ao Rio de Janeiro para tentar reviver os últimos passos de Priscila, visitando lugares por onde ela passou e reconstruindo seus últimos momentos. A mãe da jovem, Dona Jovita, abre seu coração, relatando as marcas que a incerteza e a saudade deixaram em sua vida.

A dor que não tem fim

Um dos momentos mais intensos da reportagem é a entrevista com Dona Jovita, que compartilha o impacto devastador que o desaparecimento de Priscila teve em sua vida. “Cada vez que saio de casa, a dor é imensa. Eu fico esperando pelo telefone, com a esperança de que alguém me ligue com notícias dela”, desabafa, revelando o sofrimento constante e a angústia que se tornou sua companheira diária. Ela descreve seu luto como algo sem fim, um vazio alimentado pela falta de respostas.

**Reflexões sobre o caso e a frustração com o apoio**

Ao longo da entrevista, Dona Jovita reflete sobre as investigações e as possíveis causas do desaparecimento da filha, expressando seu ceticismo quanto à teoria do envolvimento com o tráfico de drogas. “Hoje, eu praticamente descarto essa hipótese”, afirma. Ela também revela sua tristeza com a falta de apoio da família do ex-namorado de Priscila, que era de boas condições financeiras, mas que, segundo ela, desapareceu no momento em que mais precisava. “Isso me magoou profundamente; eles tinham os recursos, mas se afastaram completamente de nós”, comenta, ressentida.

Persistência na busca por respostas

Apesar das dificuldades e do passar dos anos, Dona Jovita mantém viva a esperança de um dia encontrar a verdade sobre o que aconteceu com Priscila. A reportagem traz detalhes sobre sua determinação incansável, enquanto ela relembra os primeiros dias após o desaparecimento, quando a expectativa por qualquer pista era tudo o que a sustentava. “Acredito que um dia saberemos a verdade, mas é uma batalha difícil”, conclui, com a voz embargada.

A matéria de Geraldo Luís não apenas destaca o sofrimento da família, mas também traz à tona um mistério ainda sem solução, que continua a desafiar o entendimento. Essa reportagem promete tocar profundamente todos que acompanharem, mostrando a força de uma mãe que, mesmo diante da incerteza, nunca desistiu de sua filha.