A dor do desaparecimento de um ente querido é uma das experiências mais difíceis que uma família pode vivenciar. A incerteza sobre o destino e as condições da pessoa ausente transforma cada minuto em uma eternidade de angústia, especialmente quando a situação envolve a possibilidade de um acidente. Em Ji-Paraná, Rondônia, essa realidade se tornou tragicamente palpável para a família de Nicole de Souza Chaves, uma menina de apenas 12 anos que desapareceu após um passeio ao Rio Machado na segunda-feira, dia 7 de outubro.
Segundo relatos, Nicole foi convidada por duas amigas para tomar banho no rio, mesmo sem saber nadar. Ao entrar nas águas profundas, a menina acabou se afogando, desencadeando imediatamente as buscas por seu corpo. Os esforços do Corpo de Bombeiros começaram na tarde de segunda-feira, mas foram interrompidos ao anoitecer e retomados na manhã seguinte. A esperança de encontrá-la viva foi substituída pela tristeza, quando, na terça-feira, 8 de outubro, os mergulhadores avistaram um corpo boiando no rio.
Após a confirmação da identidade, o corpo de Nicole foi removido da água e levado ao Instituto Médico Legal (IML) para os procedimentos de perícia. A tragédia que vitimou a jovem serve como um alerta sobre os riscos de nadar em locais profundos sem supervisão adequada, especialmente para aqueles que não possuem habilidades de natação.
A perda de Nicole deixou sua família devastada e gerou uma reflexão profunda sobre a segurança em ambientes aquáticos. A comunidade se une em luto, lembrando a importância de cuidados redobrados em relação às crianças e aos perigos que podem esconder rios e outros corpos d’água. Que a história de Nicole seja um lembrete para todos sobre a necessidade de cautela e supervisão, a fim de evitar que outras famílias enfrentem a mesma dor.