Caso tem gerado comoção em todo o país.
Na madrugada de uma quarta-feira que deveria ser tranquila, Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul, se tornou o cenário de uma tragédia que chocou a comunidade e o país. Um ato de violência extrema deixou um rastro de dor, com vidas ceifadas e famílias devastadas. Enquanto a cidade se recupera do impacto, os desdobramentos desse caso revelam não apenas os horrores do crime, mas também questões alarmantes sobre a saúde mental e o acesso a armamentos. As histórias das vítimas e do autor da tragédia se entrelaçam, formando um quadro complexo que nos faz refletir sobre o que levou a esse ato impensável.
Na noite de quarta-feira (23/10), novos detalhes emergiram sobre a tragédia que abalou Novo Hamburgo, no Rio Grande do Sul. De acordo com informações divulgadas pela CNN, seis pessoas seguem hospitalizadas em decorrência do ataque.
Um total de nove pessoas foram atingidas a tiros entre a noite de terça-feira e a manhã de quarta. Três delas já tiveram alta hospitalar, mas a condição de saúde das seis restantes não foi especificada.
O ataque foi perpetrado por Edson Fernando Crippa, que matou três pessoas. A violência teve início na terça-feira, quando Edson se dirigiu à casa dos pais e disparou contra seu irmão. Durante o ataque, seu pai, mãe e cunhada tentaram se proteger, mas também foram alvos dos disparos.
Após o crime, Edson se barricou no imóvel, levando a polícia a realizar um cerco que se estendeu por aproximadamente nove horas. Durante a ação, houve confrontos armados, e o atirador foi morto por disparos dos policiais.
Conforme apurado pela CNN, a mãe e a cunhada de Edson estão em estado crítico e passaram por procedimentos cirúrgicos. Além disso, dois policiais militares também enfrentam situação grave e foram submetidos a cirurgias. As condições das demais vítimas ainda não foram detalhadas.
Nesta quarta-feira, foi revelado que Edson enfrentava problemas de saúde mental e já havia sido internado por crises de esquizofrenia. Apesar de sua condição, ele conseguiu obter registro como Colecionador, Atirador e Caçador (CAC) e utilizou armas registradas legalmente para atacar sua própria família.