Furacão Milton provoca mortes e destruição nos Estados Unidos

A situação está complicada na Flórida após a passagem do furacão Milton. Nas primeiras horas desta quinta-feira, as autoridades começaram a relatar as primeiras vítimas fatais da tempestade. A rede de notícias CNN, uma das maiores dos Estados Unidos, divulgou a informação, confirmada pelo xerife do condado de Saint Lucie, Keith Pearson. Até agora, pelo menos quatro mortes foram registradas, e esse número pode aumentar à medida que novos detalhes emergem. O xerife relatou que seu condado foi atingido por vários tornados nos primeiros 20 minutos após a chegada do furacão Milton à região. Ele destacou que uma comunidade de casas modulares, onde vivem principalmente pessoas com mais de 55 anos, foi diretamente impactada. Esse grupo, por ser mais idoso, muitas vezes já enfrenta dificuldades de mobilidade e de buscar abrigo, o que tornou o impacto ainda mais grave. Dá para imaginar o susto dessas pessoas com os ventos fortes e os tornados passando por ali?

Mesmo com a perda de força do furacão Milton, que caiu da categoria 3 para 1, ele ainda foi capaz de causar grandes estragos por onde passou. Meteorologistas consultados pela CNN explicaram que o furacão gerou 27 tornados em várias áreas da Flórida. Tornados são um dos efeitos mais perigosos de um furacão, surgindo de repente e destruindo tudo no caminho. Além disso, mais de 3 milhões de residências e comércios ficaram sem eletricidade. Muitas pessoas ficaram no escuro, sem ter noção do que estava acontecendo, o que só aumentou o sentimento de desespero.O furacão chegou na noite de quarta-feira, tocando o solo da Flórida ainda como um furacão de categoria 3, considerada extremamente perigosa. O Centro Nacional de Furacões dos EUA divulgou a informação por volta das 20h30, horário local (21h30 no Brasil). O órgão informou que o olho do furacão, a parte mais intensa e perigosa da tempestade, atingiu a região perto de Siesta Key, no condado de Sarasota, localizado na costa oeste do estado.

Os ventos que passaram pela área foram extremamente fortes, chegando a 165 km/h, conforme registrado pelo NHC, que é o centro responsável pelo monitoramento dos furacões. Dá para imaginar o tamanho da destruição que ventos dessa magnitude podem causar, certo? Além disso, eles emitiram alertas sobre o risco de inundações, o que foi logo confirmado. Várias regiões ficaram submersas, e muitas residências foram atingidas pela água, agravando ainda mais a situação.

Como é comum em furacões dessa intensidade, o Milton também trouxe tornados em seu rastro. De acordo com meteorologistas da CNN, nas últimas horas foram registrados impressionantes 27 tornados em diferentes regiões da Flórida. Isso evidencia o imenso poder destrutivo do furacão. Agora, imagine 27 tornados surgindo em questão de poucas horas! Doug Anderson, morador do condado de Saint Lucie, relatou ao jornal local Treasure Coast que viu várias casas sendo completamente destruídas pelos tornados. “Parecia que um peso gigante tinha caído do céu, esmagando diversas casas”, contou ele. Dá para imaginar o pavor de quem estava lá, assistindo tudo desmoronar. O relato de Anderson foi posteriormente compartilhado pela CNN, ampliando ainda mais a dimensão do desastre.

Apesar de ter diminuído para uma categoria inferior, o furacão Milton ainda deixou um rastro significativo de destruição. Muitos moradores perderam suas casas, ficaram sem energia elétrica e agora enfrentam os desafios de lidar com os danos causados. A situação é delicada e exigirá um grande esforço coletivo para que a normalidade seja restabelecida. A defesa civil e outros órgãos de emergência já estão atuando, mas a recuperação é um processo complicado e que levará tempo.

É importante torcer para que as autoridades consigam responder rapidamente e que as pessoas afetadas recebam o apoio necessário. Além disso, que outras áreas não enfrentem o mesmo nível de devastação que essa. Para aqueles que vivem na região, este é um momento de grande apreensão, e o furacão Milton certamente ficará gravado na memória de muitos.